terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Bem-aventurado Gregório X - 9 de Janeiro

Teobaldo Visconti, de Piacenza, arcebispo de Liège, recebeu o
encargo de pregar a última cruzada e de prestar assistência
espiritual aos cavaleiros cristãos.
Papa (1210-1276)

Teobaldo Visconti, de Piacenza, arcebispo de Liège, recebeu o encargo de pregar a última cruzada e de prestar assistência espiritual aos cavaleiros cristãos, acompanhando-os à Terra Santa.
Nesse ínterim, em 1271, recebeu um emissário de Roma, que lhe deu a notícia de que fora eleito papa. Contudo, não era padre e deveria, como se costuma dizer, queimar as etapas em poucos dias, tanto para chegar à sagração episcopal quanto para ascender ao sólio pontifício.
O prosseguimento da cruzada, obviamente, passou a fazer parte de suas metas (como pontífice), contudo o que então mais urgia era obter a unidade dos cristãos.
Durante sua estada na Palestina, persuadira-se de que havia necessidade e viabilidade de se promover a união entre as Igrejas latina e grega. Com esse objetivo, anunciou a convocação de um concílio ecumênico, que foi inaugurado em Lião, no dia 1º de maio de 1274.
Entre os quinhentos bispos presentes (além de sessenta abades e mil padres) destacava-se a esbelta silhueta do novo cardeal franciscano Boaventura de Bagnoregio, filósofo e teólogo de grande renome. Também fora convocado para o concílio outro grande filósofo e teólogo, o dominicano Tomás de Aquino, prematuramente colhido pela morte, em Fossanova, a caminho de Lião.
No dia 7 de maio, Gregório X pronunciou o discurso de abertura das vária sessões, começando por evocar as palavras evangélica: 'Desiderio desideravi hoc Pascha manducare vobiscum.'
De fato, o maior desejo do papa - a união dos cristãos - parecia prestes a tornar-se realidade com a chegada dos representante da Igreja ortodoxa, encarregados de subscrever a profissão de fé de comum acordo com os anfitriões. Isso envolveria até a espinhosa questão concernente à secular divergência sobre a dupla "processão" do Espírito Santo(do Pai e do Filho). A reconciliação parecia selada, e o papa entoou em alta voz o Te Deum.
Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.
Fonte: paulinas em 2014

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